Fotografias de Timor Leste na década de 1960 feitas por Manuel Augusto Martins Gomes
De acordo com Victor Godinho (via facebook em 14 Oct 2023) nesta vista do porto de Dili vêem-se os armazéns administrativos do porto e da alfândega.
De acordo com Ricardo Antunes no facebook em 2022 “O fotografado não consigo identificar (…) O local parece-me ser a praia hoje conhecida por Praia da Areia Branca, nos arredores de Díli, com a fotografia a ser tirada na direção de Metiaut. O mangal que se vê ao fundo ainda existe, (e tem sido muitas vezes fotografado pelo Dr José Ramos-Horta, entre outros) e nesta praia costuma haver muitas estrelas-do-mar.“. Muito obrigada pela informação Ricardo Antunes 🙂
De acordo com Vitor Murteira no facebook em 2022 “Este ilhéu/península (conforme a maré), chama-se Sucécar e fica entre Hera e Metinaro. Passei aqui bons momentos“. Obrigada Vitor Murteira pela informação 😉

Peguei nesta fotografia da vista para a Igreja de Santo António de Motael pela primeira vez em Fevereiro de 2022. Não dava nada por ela, de tão escura e danificada que estava. Voltei agora a recuperá-la mas não quero deixar de partilhar o que escrevi na altura:
Em Timor Leste no ano de 1968 – Locais
MMG_F_073 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
Vista aérea sobre Dili, Timor Lorosae em 1968
MMG_K_091 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
De acordo com Victor Godinho (via facebook em 14 Oct 2023) nesta vista do porto de Dili vêem-se os armazéns administrativos do porto e da alfândega.
Em Timor Leste no ano de 1968 – Apanha de moluscos
MMG_F_066 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
Em Timor Leste no ano de 1968
MMG_F_081 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
Locais em Timor Leste no ano de 1968
MMG_F_072 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
Na praia da Areia Branca, nos arredores de Dili em Timor Leste no ano de 1968
MMG_N_AX_001 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
De acordo com Ricardo Antunes no facebook em 2022 “O fotografado não consigo identificar (…) O local parece-me ser a praia hoje conhecida por Praia da Areia Branca, nos arredores de Díli, com a fotografia a ser tirada na direção de Metiaut. O mangal que se vê ao fundo ainda existe, (e tem sido muitas vezes fotografado pelo Dr José Ramos-Horta, entre outros) e nesta praia costuma haver muitas estrelas-do-mar.“. Muito obrigada pela informação Ricardo Antunes 🙂
Sucécar entre Hera e Metinaro em Timor Leste no ano de 1968
MMG_N_AX_003 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
Entre Hera e Metinaro? em Timor Leste no ano de 1968
MMG_N_AX_002 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
Despacho em Díli. Muito provavelmente no Palácio das Repartições em Timor Leste no ano de 1968
MMG_N_AX_007 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
Nos arredores de Dili em Timor Leste em 1968 (ao fundo o Ataúro*)
MMG_N_AX_020 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
A separar feijão – Timor Leste em 1968
MMG_F_080📷 Manuel Augusto Martins Gomes

Guardas no Palácio Palácio das Repartições*, atual Palácio do Governo de Timor-Leste em 1968
MMG_F_069📷 Manuel Augusto Martins Gomes
Nos arredores de Dili em Timor Leste no ano de 1968
MMG_N_AW_001📷 Manuel Augusto Martins Gomes
Igreja de Santo António de Motael em Díli no ano de 1968
MMG_K_099📷 Manuel Augusto Martins Gomes
Peguei nesta fotografia da vista para a Igreja de Santo António de Motael pela primeira vez em Fevereiro de 2022. Não dava nada por ela, de tão escura e danificada que estava. Voltei agora a recuperá-la mas não quero deixar de partilhar o que escrevi na altura:
“Esta fotografia tem uma história bonita. Era um aparente patinho feio. Passei por ela tantas vezes e não lhe prestei atenção nenhuma. Estava muito estragada. As clareiras de céu no meio da folhagem e o rio, eram só riscos e pó. Há uns dias atrás parei-me nela. Parecia-me bem enquadrada mas não conseguia perceber bem qual o seu motivo principal. Resolvi tentar recuperá-la. Foram vários serões terapêuticos a retocar ponto por ponto. E a cada pausa olhava para o motivo e a cada momento mais me encantava. A igreja ao fundo, o farol do lado direito, e dois pensadores em perspectiva… É uma das minhas fotografias favoritas deste arquivo.”
Sobre a fotografia do Palácio de Lahane… tratei-a pela primeira vez no final do ano de 2021 e agora que a volto a recuperar revisito a história da descoberta do objeto fotografado. Partilho o que escrevi na altura:
Palácio de Lahane em Dili, ano 1968
MMG_K_094📷 Manuel Augusto Martins Gomes
“Adoro este registo.Uma fotografia de uma casa linda, pequena, achava eu, no meio de um aparentemente grande nada, de sonho! Daqueles registos que me prendem, e me fazem querer saber mais e mais, levando-me a viajar por todos os detalhes da fotografia. E, pasme-se, sem quase nenhuma necessidade de retoque. Ou seja, representa, para mim, a fotografia quase perfeita. Tiraria o “quase” se apresentasse a vida em movimento das pessoas ou visitantes da casa.
Desde o princípio que achei ser em Timor, mas sem certezas. Procurei no Google Lens, como sempre faço para tentar identificar locais, e nada. Só me apareciam casas semelhantes na Flórida, EUA.
Novamente, com o Google Lens, procurei o brasão afixado na fachada da casa, que idenficou como Província Portuguesa de Timor. A quem ficar indignado com a falta de conhecimento de uma nascida em 1974, filha de retornados de Moçambique, peço a melhor compreensão. É o meu desconhecimento que alimenta a minha necessidade de conhecimento, e é por isso que aqui estou.
Novamente, com o Google Lens, procurei o brasão afixado na fachada da casa, que idenficou como Província Portuguesa de Timor. A quem ficar indignado com a falta de conhecimento de uma nascida em 1974, filha de retornados de Moçambique, peço a melhor compreensão. É o meu desconhecimento que alimenta a minha necessidade de conhecimento, e é por isso que aqui estou.
A parte interessante começa aqui.
A casa parecia-me uma entidade pública, e por ser tão bonita e com muitas janelas, cheguei a pensar ser uma escola, uma excelente escola. Procurei no Google por escolas em Timor, edifícios coloniais portugueses em Timor, e nada.
Estava quase a desistir, a deixar, mais uma vez, a fotografia no álbum das favoritas não publicadas, quando me recordei da procura da Casa da Namaacha: a casa ainda existe, mas terá algumas alterações…. Uhmm… Voltei a procurar no Google por fotografias de edifícios coloniais em Timor, mas desta vez apenas à procura de semelhanças com esta casa.
A casa parecia-me uma entidade pública, e por ser tão bonita e com muitas janelas, cheguei a pensar ser uma escola, uma excelente escola. Procurei no Google por escolas em Timor, edifícios coloniais portugueses em Timor, e nada.
Estava quase a desistir, a deixar, mais uma vez, a fotografia no álbum das favoritas não publicadas, quando me recordei da procura da Casa da Namaacha: a casa ainda existe, mas terá algumas alterações…. Uhmm… Voltei a procurar no Google por fotografias de edifícios coloniais em Timor, mas desta vez apenas à procura de semelhanças com esta casa.
Encontrei! Tudo parece igual menos os torreões com telhados em forma piramidal. A dimensão não me preocupa tanto, até porque as fotografias estão em ângulos diferentes. Mas as extremidades… Diz que é: Palácio de Lahane.
Já na Wikipédia estive a ler o breve resumo da história da “casa” e percebo que:
– foi a residência dos Governadores de Timor.
– em 1999, foi destruída pelas tropas indonésias.
– foi recuperada pela Câmara Municipal de Lisboa, no contexto da UCCLA (União das capitais dos países de língua portuguesa).
Ainda na Wikipédia e seguindo as citações encontrei um artigo do blogue “O Livro das Contradisoens” o qual aconselho a ler, pela história da evolução deste edifício"
* Obrigada Rui Fonseca e Ricardo Antunes 🙂 pela ajuda em algumas das legendas nesta publicação.
Já na Wikipédia estive a ler o breve resumo da história da “casa” e percebo que:
– foi a residência dos Governadores de Timor.
– em 1999, foi destruída pelas tropas indonésias.
– foi recuperada pela Câmara Municipal de Lisboa, no contexto da UCCLA (União das capitais dos países de língua portuguesa).
Ainda na Wikipédia e seguindo as citações encontrei um artigo do blogue “O Livro das Contradisoens” o qual aconselho a ler, pela história da evolução deste edifício"
Eduardo Hernani da Rocha Neves (1), Director das finanças no
Palácio das Repartições em Dili, Timor Leste em 1968MMG_N_AX_008 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
No Palácio das Repartições em Timor Leste em 1968
MMG_N_AX_009 📷 Manuel Augusto Martins Gomes
* Obrigada Rui Fonseca e Ricardo Antunes 🙂 pela ajuda em algumas das legendas nesta publicação.
(1) Identificação efetuada por Fernando Ferreira, genro de Eduardo Hernani da Rocha Neves
Links Uteis
À medida que for recuperando mais fotografias sobre este tema, vou atualizando esta publicação.
Para ver mais:
Este texto foi inicialmente publicado no meu primeiro blogue do Eu Sou porque Tu Foste em Wordpress https://eusouporquetufoste.com/timor-leste-na-decada-de-1960/ a 30 de setembro de 2023. Transcrevo-o para aqui agora por motivos de migração para este novo domínio.
© 2025 Eu Sou porque Tu Foste. All Rights Reserved. Fotografias do Acervo Fotográfico de Manuel Augusto Martins Gomes, recuperadas por @zebmgomes para @eusouporquetufoste
Links Uteis
- História in Governo de Timor-Leste: http://timor-leste.gov.tl/?p=29
Para ver mais:
- Quem foi Manuel Augusto Martins Gomes?
- Lugares vividos e visitados por Manuel Augusto Martins Gomes
- Sobre o Acervo de Manuel Augusto Martins Gomes
- Publicações do Acervo Fotográfico de Manuel Augusto Martins Gomes
Este texto foi inicialmente publicado no meu primeiro blogue do Eu Sou porque Tu Foste em Wordpress https://eusouporquetufoste.com/timor-leste-na-decada-de-1960/ a 30 de setembro de 2023. Transcrevo-o para aqui agora por motivos de migração para este novo domínio.
© 2025 Eu Sou porque Tu Foste. All Rights Reserved. Fotografias do Acervo Fotográfico de Manuel Augusto Martins Gomes, recuperadas por @zebmgomes para @eusouporquetufoste
Mencionados nesta publicação:
Eduardo Hernani da Rocha Neves (PAX_MAMG_EDRHRCNVS),
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