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Dia 8 - Acordar no Bilene e regressar a Maputo

Bilene-Maputo, 2 de dezembro de 2022, sexta-feira Acordar no Bilene Não sei a que horas adormeci, mas levantei-me ao primeiro sinal de luz, às 4:30 da manhã. Ainda a espreguiçar-me vi a luz a entrar pela nesga das cortinas como se me chamasse “ Vem abre as cortinas e vê o presente que tenho para ti “. Levantei-me num ápice, afastei as cortinas e vi. Fiz rolar a porta de correr da varanda, saí e senti. Fiquei ali, em pé, parada, a ver a luz do sol a transpor a língua de terra do outro lado da lagoa, a mergulhar lentamente na água, e a ver-se gradualmente ao espelho no leito calmo da lagoa. Um espetáculo da natureza que me fez voltar para dentro a correr, para me calçar, apanhar a câmara fotográfica e sair porta fora. Arrebatadora caminhada matutina Passeei em direção ao pequeno cais. Aproximei-me devagarinho dos pássaros que poisavam em cada um dos seus mastros. Com o ranger da madeira, em cada um dos meus passos, e com o som do bater das boias contra o cais, um após outro, voava. Conti...

A Casa em Sommerschield

A casa em Sommerschield, tal como todas as casas do meu pai em Moçambique, foi uma casa totalmente desconhecida para mim desde sempre. Nasci depois delas, já em Lisboa, em outubro de 1974 e por isso não as vivi. Como filha única de pais com 26 anos de diferença de idade, que conviveu sobretudo com adultos deste tenra idade, assisti a muitas conversas, vi muitas projeções de slides (diapositivos) e tinha o hábito regular de ver álbuns de fotografias. Talvez por isso as minhas memórias de infância sejam tão vívidas. Os álbuns que existiam, e ainda existem, foram todos montados pela minha mãe a partir de 1973, e por isso era-me bem familiar a imagem da casa na Avenida António Enes (atual Avenida Julius Nyerere), sua última residência em Moçambique. Da casa de Sommerschield? Não tinha qualquer imagem, apenas umas luzes das minhas memórias de conversas vespertinas com o meu pai. Sabia que era uma vivenda, que tinha jardim, que teve um cão, o Punch, e pouco mais. Quando comecei a digitaliza...

Em casa de João Ayres

As fotos nesta publicação são de convivios e jantares em casa de João Ayres, em Lourenço Marques, registadas por Manuel Augusto Martins Gomes na década de 1960. Josefa, empregado do meu pai, super animado, o tio Nikki Benini a cochilar (ou será que está a ouvir tudo e a gozar o prato?), Ana Maria Ferreira e Félix Naharro Pires chez João Ayres na década de 1960 MMG_D_098📷 Manuel Augusto Martins Gomes Chico Meireles, Mirela Levi, Alexandre Duarte Silva, Grace Barbosa, Nelinha Pinto Coelho (de preto, sentada), Otto Barbosa, Maria Duarte Silva (no braço do sofá), Maria José Meireles (em pé, ao fundo) em casa de João Ayres MMG_D_093📷 Manuel Augusto Martins Gomes Obrigada à Terezinha Carregal Ferreira, Pedro Fevereiro e Alexandre Duarte Silva pela ajuda no complemento da legenda da foto acima (MMG_D_093) 🙂 Marina Mayer, João Pedro Homem de Melo, Gracinha Barbosa, Manuela Arraiano, Guida Cunha na casa de João Ayres na década de 1960 MMG_D_095📷 Manuel Augusto Martins Gomes À medida que for...