Tofo - Bilene, 1 de dezembro de 2022, quinta-feira
Um dia de viagem, do Tofo ao Bilene, totalmente focado no meio do caminho: à procura do passado no Xai-Xai, à procura da antiga Fábrica de Refrigerantes de Gaza e do antigo (e abandonado) Hotel de Xai-Xai.
Partida do Tofo
Depois de uma noite que nem me recordo de adormecer tal não era a sensação de satisfeita exaustão, acordei bem cedinho e pus-me em marcha para zarpar para o meu novo destino: Bilene.
Do Tofo trouxe uma mala cheia de sensações, uma catrefada de boas memórias, uma lufada de vida diferente, uma alma rejuvenescida, um comboio de manias e picuinhices de menina de cidade ultrapassado e uma cabeça cheia de contradições. Quero voltar e quando o fizer, doa o que doer, vou visitar a fundo Inhambane, Maxixe e mergulhar.
Ainda não se via vivalma pelas redondezas quando saí do alojamento com a mochila e uma caixa frágil nas mãos que, continha, envolvidas em guardanapos de papel, as minhas frágeis Pansy Shells. Lá avistei o Mário e a sua carrinha branca no topo da arriba, à minha espera conforme havíamos combinado telefonicamente no dia anterior. Galguei para a carrinha, pousei com cuidado a caixa com as minhas preciosidades e pusemo-nos em marcha em direção ao Bilene.
Pelo caminho, enquanto saboreava a vista, desta vez sem chuva e sem aquele absurdo de constantes paragens pela polícia, relembrei o Mário que tínhamos de voltar a passar por Xai-Xai, para tentarmos visitar a antiga Fábrica de Refrigerantes de Gaza, que havíamos visto no caminho para o Tofo, e ir ao antigo Hotel de Xai-Xai.
Não ficou lá muito satisfeito com a ideia de ir ao Hotel por ser um grande desvio… A Fábrica era na pontinha de Xai-Xai, mesmo junto ao rio Limpopo, e o Hotel Xai-Xai era mesmo à beira-mar. Xai-Xai é grande e da pontinha ao hotel o caminho ainda era longo. A minha noção da distância entre lugares em África é quase uma anedota se contada!
Mas como já tinha abdicado de ir a uma série de lugares nos primeiros dias no Tofo, tudo para não prejudicar o meu relacionamento com o Mário, resolvi que não ia abdicar de mais nenhum. O valor que lhe estava a pagar correspondia a metade do meu ordenado mensal e era mais do que justo cumprir com o meu desejo, principalmente quando tudo fiz para não abusar. Lá anuiu, um pouco em contragosto, mas aceitou.
Chegada à pontinha no Xai-Xai
Chegámos à pontinha no Xai-Xai pelas 11:00 da manhã. Estava um calor e uma humidade absurda. Sabíamos que a fábrica era bem perto, mas já não nos recordávamos bem de que lado seria.
Resolvemos estacionar a carrinha junto à pontinha, bem junto à ponte sobre o rio Limpopo e saímos para ir a pé à procura da fábrica. Pode parecer estranho dizer isto nos tempos de hoje, mas era a única mulher branca, sardenta, alta, de saia calção e de Canon em punho a andar nas redondezas. Não me senti nem a última bolacha do pacote nem apenas mais uma no meio da multidão. Senti-me tão parte como me sinto a andar pelas ruas de Lisboa. A grande diferença é que ali… sentia-se mais a dificuldade da vida e o valor que ela tem e eu sentia-me uma privilegiada e por isso, grata. Mérito para o Mário que, só por ali estar, comigo, me fez sentir mais parte.
Cruzámo-nos com imensa gente, a ir e a regressar do trabalho, a pé ou enfiados em carrinhas sobrelotadas que quando paradas eram rodeadas por um outro sem número de vendedores de garrafas de água. Estava um calor daqueles! E, enquanto isso, do outro lado da rua, alguns trabalhadores da empresa Handling abasteciam os camiões com paletes de bebidas, tal como deveria ser a Distribuidora, Lda há 50 anos atrás.
Andámos mais um bocadinho e quase a chegar ao que parecia ser um ponto de recolha de passageiros vimos a fábrica. Tinha uma corda velha, meio tosca, pela altura do meu joelho, como forma de impedir os carros de entrar no terreno que lhe antecedia. As pessoas que por ali andavam respeitavam a ténue limitação. Eu e o Mário? Passámos a corda e começámos a dirigir-nos para o lado direito do edifício, com a esperança de encontrar alguém.
Ver no Google Maps aqui: https://maps.app.goo.gl/FWcCXnWvnwnN72Xg8
Encontrámos vários empregados, que se reuniam no canto, provavelmente na única sombra que ali existia. Um deles estava a trepar a árvore para apanhar mangas e ainda foi motivo para algumas risadas. Como sempre, expliquei a situação. Disse que o meu pai tinha trabalhado ali, falei das fotografias que ele tirou e que ando a recuperar e perguntei se algum deles era o responsável para assim pedir autorização para visitar o interior da fábrica. Depois de me explicar várias vezes, informaram-me que o chefe tinha saído para almoçar e que se voltasse às 14:00 talvez conseguíssemos falar com ele.
É nestas alturas que suspiro. Estamos com todo o gás a ir e vem o tempo que o tempo demora a dizer-nos: “Por favor aguarde“. “Okay, Okay, é só mais um bocadinho. Mas, e agora? Mais vale aproveitar e ir já ao Hotel do Xai-Xai… O Mário não vai ficar nada satisfeito…“, pensei.
Falei com o Mário enquanto voltávamos para a carrinha. Eu não ia sair de Xai-Xai sem tentar visitar a fábrica, era um facto mais do que adquirido e não íamos ficar ali naquela rua, naquele calor, à espera de que o tempo acontecesse. Não refilou.
Antes de entrarmos na carrinha olhei para a ponte sobre o rio Limpopo e recordei-me das fotografias que o meu pai tirou naquele lugar, 60 anos antes, quando a travessia de pessoas e viaturas era feita ainda de barco e batelão, e depois com a sua construção em 1964, sobre o comando do engenheiro Edgar Cardoso. Visto que a ponte é rodoviária e pedonal, resolvi ir até à ponte a pé com a minha Canon em punho.
Enquanto caminhava sobre a ponte cruzei-me com muitas trabalhadoras que vinham com enxadas, baldes e outras ferramentas do final de uma manhã de trabalho. São das imagens mais queridas que guardo de Moçambique. Gente trabalhadora, tão simples, e que, mesmo cansada e com todos os sinais de uma vida dura espelhados no rosto, apresenta um sorriso e olhar, genuíno e vibrante.
Quando regressámos à carrinha disse ao Mário que precisava de comprar uma caixa de madeira para acomodar as minhas frágeis e preciosas Pansy Shells. Já que ele conhecia bem a zona esperava que me indicasse um lugar no caminho onde pudesse comprar. Torceu o nariz dizendo-me que não ia encontrar caixas de madeira, mas sabia onde poderia haver de plástico. Não era bem o que eu queria, mas se nada mais houvesse, lá teria de servir. Demos umas voltas e quase sem falarmos, desistimos da procura e acabámos por seguir em direção à praia do Xai-Xai.
Caminho para a Praia do Xai-Xai
O Mário tinha razão. Ir “ali” até à praia de Xai-Xai, para ver o antigo hotel, não era como ir do Marquês de Pombal ao Terreiro do Paço, mas mais como ir do centro de Lisboa à Costa da Caparica com estradas bem menos cuidadas. Mas o meu “querer muito”, o dia bonito, as vistas vastas e o pé no acelerador fizeram com que o caminho até ao nosso destino fosse bem rápido. Mal dei pelo tempo a passar.
Assim que a carrinha começou a descer em direção à praia do Xai-Xai, por meio de uma estrada inclinada, cheia de rachas, fui assolada por uma série de questões. Aquele que, achava eu, deveria ser um local turístico, não tinha ninguém! Nada! Um ou outro local a subir a ladeira em esforço, empreendimentos e casas com ar abandonado, uma luz imensa, num lugar que, se fosse cuidado, seria lindo, lindo, lindo. Uma terra aparentemente deixada ao abandono sem deixar de dar sinais daquilo que foi e do que ainda poderá vir a ser.
Chegada ao antigo Hotel do Xai-Xai
Ao avistar o hotel a sensação de estar numa terra fantasma inundou-me de vez. Um mono de betão abandonado, mesmo à beira do mar, inquebrável e teimoso, como se a querer afirmar “Este é o meu lugar“. É inevitável ficar indiferente. Inevitável não sentir o que não sei, com pesar. Ali, naquele espaço, em cada metro quadrado, estão milhares de histórias vividas não escritas e por contar. Dói.
Saímos da carrinha e como se a quebrar o estado apreensivo em que me encontrava, fomos rodeados, em questão de segundos, por vendedores de praia. “Mas de onde é que eles saíram todos?“, perguntei-me eu. Com a experiência já adquirida com os vendedores do Tofo, o truque seria não comprar rigorosamente nada. Ao não comprar, acabariam por desistir e eu não me sentiria mal por comprar a uns e não a outros. Estava tudo bem alinhado para a inexistência de qualquer transação comercial até que vi uma caixa de madeira talhada à mão com elefantes, o meu animal favorito! E com o tamanho ideal para poder trazer todas as minhas Pansy Shells para Lisboa! “Já foste Zé“, pensei eu.
Acabei por comprar, para além da caixa, onde hoje guardo religiosamente as minhas preciosidades de Moçambique (pedaços de pedra da Namaacha, blocos de vidro da CVM, caricas da Laurentina, e uma Pansy Shell que já coloquei em resina), uma tela vertical pintada em ambos os lados, que hoje está na minha sala de estar. Aguentei-me estoicamente para não ficar novamente com a carteira vazia. Queixavam-se da pobreza e da falta de oportunidades e eu olhava para eles e em volta e pensava: “de facto…“.
Lá conseguimos afastar-nos e caminhámos ao longo da lateral direita do hotel em direção ao lado do mar.
O Hotel do Xai-Xai
O silêncio sepulcral ali só era interrompido com o som do mar, dos pássaros e dos nossos passos. Contornámos calados todo o hotel à procura de alguma entrada, mas não encontrámos qualquer forma de entrar. Estava todo vedado com tábuas, mas ainda assim, dava para espreitar e ver o seu interior em toda a sua frente-mar. Depois, rodei nos meus calcanhares e olhei a praia, de nome Sepúlveda, linda e vazia, e para o mar aparentemente sossegado, mesmo ali a dois passos. “Porquê? porque é que isto está assim?”, perguntava-me.
Este hotel do Xai-Xai foi projetado pelo arquitecto João José Tinoco, o mesmo arquitecto que projetou a casa da Namaacha que foi do meu pai (ver publicação do dia 2 da viagem, à casa da Namaacha, aqui) e talvez por isso a tristeza e incompreensão que senti foi ainda maior. Para quem nunca tinha posto um pé em África e que cresceu a ouvir histórias e a ver projeção de slides dos tempos áureos e distantes de Moçambique era uma triste realidade para assimilar.
Enquanto espreitava por entre as tábuas ia reconhecendo pedaços de fundo das fotografias sexagenárias do meu pai. O teto desnivelado do bar, o chão de pastilhas azuis e brancas que desenham formas de peixes gigantes no mar, as portas soldadas em formas de peixes, o balcão, o corredor ao fundo agora vermelho, mas antes repleto de velas pintado pelo Ruy Calçada Bastos. Tudo abandonado, vazio. Ficaram as estruturas que não podiam ser arrancadas. Em algumas paredes ainda é possível ver os suportes que prendiam alguns painéis metálicos trabalhados que hoje só é possível ver nas fotografias do antigamente.
Do lado de fora na frente-mar? Restos da vedação em pedra que limitava o espaço do hotel da praia e o mural, também pintado por Ruy Calçada Bastos, ainda em pé, completamente esmaecido e escurecido da humidade. Os olhos dos peixes mal sobressaíam sem a sua cor. Doeu. Sim… Ali, a expressão “tudo tem o seu tempo” ganhou um peso maior.
Ao contornarmos o hotel, chegados à sua antiga entrada, do lado oposto ao mar, encontrámos um lago seco e, na lateral, um painel enorme, maior do que o que tinha acabado de ver e o qual ignorava a existência por o não ter visto nas fotos do meu pai. Era claramente, e igualmente, do Ruy Calçada Bastos. Talvez por estar virado para terra e protegido do mar pelo próprio edifício, o seu estado de conservação era menos mau que o do mural na frente-mar. As argolas e os mastros, os olhos, não nos peixes, mas nas velas dos barcos, sobressaíam em relevo com bem maior destaque.
Voltámos a dirigir-nos à praia para um último olhar, para o hotel esquecido por todos, até pelo tempo, e que continua ali, teimoso, sem vergar. Virei-me para a praia, felizmente já não vazia, com algumas crianças a brincar e decidi junto com o Mário que seria hora de ir à procura de algum lugar para almoçar.
A casa vizinha vazia
Assim que nos virámos de costas para o mar vimos, mesmo ao lado do hotel, uma casa super catita, claramente de origem portuguesa, da primeira metade do século passado. Casa de um piso só, com as portas, janelas e portadas de madeira completamente escancaradas e danificadas. Também abandonada. Chegámo-nos perto da porta e percebemos, pela luz que atravessava a casa, que existia uma outra porta, do lado oposto da casa, também ela aberta. Não pensámos duas vezes e entrámos, atravessando-a até sairmos pelo lado-terra. “Bela casa de praia“, pensei. Cheia de luz, desafogada, tão bonitinha… Mas, completamente vazia, abandonada. Sem vestígios de vida, de obras, e de ocupas. Foi mais um daqueles muitos momentos de “porquês” que tive nesta viagem.
Regresso à carrinha
No regresso à carrinha voltámos a encontrar os nossos jovens amigos vendedores que, mais uma vez, apareceram do nada como cogumelos. Desta vez não vinham a tentar impingir os seus produtos sem argumentos. Vieram com a conversa da dificuldade da vida que tinham.
Pelo que fui sentido ao longo dos dias era um argumento bem real. Alguns dos jovens vendedores com que me cruzei nos dias anteriores esforçavam-se de dia e gastavam o resultado de um dia de trabalho na própria noite. E os outros o que fariam? Provavelmente levavam para casa para ajudar a sua família. Teriam família sequer? Não sei. Só sei que olhava para estes jovens junto ao carro e sentia o quanto eles estavam sem direção e apoios para construir um melhor amanhã.
Fui invadida por uma sensação de impotência para lá do aceitável, e comecei a conversar com os dois miúdos que senti estarem mais permeáveis a ouvir. Disse-lhes que eles e todos os jovens daquele país eram o Moçambique do amanhã e que, juntos, com objetivos construtivos, poderiam virar o barco para um rumo diferente e, quem sabe, melhor. Não podiam era deixar-se levar, deixar-se estar, devendo sim lutar, com dignidade por aquilo em que acreditam. Depois de o ter dito senti-me uma hipócrita por apenas falar. É um país imenso, lindo de morrer, cheio de pessoas boas, mas também enorme em tamanho e diversidade. E em dificuldades. Por onde começar? Como começar? O que é que poderia de facto resultar a médio e longo prazo?
Almoço em Xai-Xai
Não sabíamos onde almoçar e por isso fomos à procura de algum estabelecimento aberto nas imediações. Fomos para o lado norte durante um bocadinho e acabámos por encontrar um edifício grande, cuidado e aparentemente ativo com o nome “Complexo turístico Halley”. “Afinal há vida nesta banda“, pensei, “Nem tudo está perdido“. À frente do edifício existia um terreiro grande, depois um bar/restaurante junto à praia e depois o mar. Nem pensei duas vezes. “Se é para almoçar é com vista para o mar!“.
O espaço estava com os toldos abertos, não tinha nenhum cliente e tinha dois funcionários atrás do balcão. Fomos atendidos pela Lúcia com quem conversei, e nos tratou maravilhosamente bem. Depois de um merecido almoço, despedimo-nos e pusemo-nos em marcha para a Pontinha no Xai-Xai.
De regresso à fábrica
Chegados à antiga Fábrica de Refrigerantes de Gaza fomos ao encontro dos trabalhadores que aparentemente já nos aguardavam. Perguntei se o chefe já havia chegado e, quando percebi quem era, logo me apresentei. Era um senhor de pouca conversa, reservado, que ouviu a minha história e se prontificou, embora com algumas reservas, a mostrar-me o interior do edifício.
Entrámos pela lateral no edifício principal, aquele todo envidraçado, e ficámos ali a olhar para as paredes de uma área completamente vazia, sem aquelas super máquinas das fotografias do antigamente. Tirando as paredes, as janelas envidraçadas agora com grades, e a pequena área de escritório no canto direito, não havia nada mais do antigamente. Nem o chão era igual.
Tinha a Canon a tiracolo e o telemóvel pendurado ao pescoço, mas não sentia abertura suficiente para perguntar se podia fotografar. Peguei no telemóvel e comecei a mostrar ao senhor Nilesh as fotos do edifício de há sessenta anos atrás. Acho que em algum momento deve ter percebido um pouco daquilo que me move e que me levou até ali, porque comecei a sentir uma maior empatia da sua parte.
Estava eu parada a olhar para as janelas quando o senhor Nilesh no meio do nada me disse “se quiser muito pode fotografar, só lhe peço para não fotografar o interior dos armazéns alugados“. Devo ter sorrido de orelha a orelha e, sem perder tempo, fotografei o espaço onde nos encontrávamos.
Ao falar-lhe que até o chão era diferente, disse-me que ainda havia um restinho dele numa área adjacente àquele espaço. Levou-nos a ver esse restinho, a passear pelos armazéns que não fotografei, pelas casas e armazéns ao redor da antiga fábrica. Disse-me que sabia que antigamente algumas daquelas casas eram espaços para os trabalhadores da fábrica, para se vestirem, almoçarem e que era tudo muito bem organizado.
No final da visita contei-lhe sobre a nossa ida à praia do Xai-Xai e a desolação que senti. Falou-me do quanto aquela terra tem sofrido com as cheias e inundações ao longo dos anos e como é difícil recuperar.
Hora de ir dormir em Bilene
Entrámos para a carrinha para fazer o caminho final para o Bilene. O sol já estava a dar sinais de cansaço e eu estava com a cabeça a fazer tilt. Estava feliz por ter conseguido encontrar e visitar os lugares que desejava, mas tão triste com o que encontrei… Embora compreendesse, com algum esforço, alguns porquês daquilo que vi e senti, o sentimento de tristeza, impotência, e até de revolta estavam ao rubro. Estava a tentar equilibrar-me no meio de tudo aquilo que não entendia. E era muito.
A estadia de uma noite no Bilene não tinha nenhuma motivação adicional por trás. Era uma noite a meio do caminho sem nenhum lugar específico a visitar. Acabou por ser uma boa decisão, que me deu tempo para assimilar um bocadinho do que tinha visto antes de regressar fresca e fofa à casa do Fred e da Bia.
Chegámos, garanti a dormida do Mário e fui para o meu apartamento em frente ao lago. Nada de super chique, mas com tudo! Espaçoso, limpo, fresco e com uma vista linda. Espetacular. Se um dia ali regressar e for com amigos quero fazer dali o meu ponto de ancoragem enquanto me aventurar pelas redondezas.
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Este artigo foi originalmente publicado a 12 de agosto de 2023 na primeira versão deste blog "Eu sou por Tu Foste" e agora migrado para aqui.
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